A palavra Ballet é um termo francês originário e adaptado da palavra italiana “balleto”. O seu diminutivo “ballo” (dança) deriva do latim “ballare” que significa nada mais que dançar.

Ao contrário da crença geral, o ballet teve origem nas cortes renascentistas italianas durante o século XV e só apenas mais tarde foi desenvolvido pelas restantes cortes europeias (como maior exemplo nas cortes inglesa, russa e francesa).

Começou como uma forma de entretimento para a aristocracia onde dançarinos e músicos da corte colaboravam para os divertir nas celebrações.
Catarina de Médici, uma nobre italiana, esposa do rei Henrique II (de França) e defensora das artes, introduziu e financiou a dança na corte francesa.

Os festivais elaborados encorajaram o crescimento do chamado ballet de cour, um programa que incluía dança, canto, cenários, figurinos, música e poesia.

Os bailarinos usavam máscaras, trajes pesados, sumptuosos e vários ornamentos. Todas estes adereços e roupas, apesar de cativarem o olhar, não permitiam que os bailarinos se mexessem com a facilidade e graciosidade necessária, tornando a dança diferente do que conhecemos atualmente: era essencialmente composta por pequenos saltos, deslizes, promenades (passeios), reverências e voltas suaves e pequenas.

Ao difundir-se pelas restantes cortes europeias, particularmente na francesa, a terminologia e o vocabulário do ballet foi gradualmente codificado em francês.

Mais tarde francês o rei Luís XIV fundou a Académie Royale de Musique, de onde surge o Ballet da Ópera de Paris (1ª companhia de ballet profissional).

No século XVI, França era considerada como uma das cortes mais modernas e criadora de tendências, impulsionando o ballet como arte performativa.

As primeiras companhias profissionais começaram a viajar pela Europa para apresentar ballets para a realeza e aristocracia.

Inicialmente o ballet dependia da riqueza dos fidalgos, algo que influenciou a música, a literatura, as ideias e o seu desenvolvimento como arte; mas, com o passar do tempo, tornou-se cada vez menos dependente das cortes e adaptou-se a novas realidades, abraçando uma multiplicidade de novas culturas e tradições.

Ensinado por todo Mundo, foram criadas muitas escolas e metodologias com diferenças no estilo e nas suas características. As principais metodologias atualmente lecionadas são Bournonvilee (dinamarquês), Francesa, Cecchetti (italiano), Balanchine (americano), Vaganova (russo) e Inglesa (Royal Academy of Dance).